Técnica e Trabalho
A fertilização ou fecundação é o processo onde o gameta masculino (espermatozóide) penetra no óvulo (gameta feminino), e assim as informações genéticas dos gametas se fundem formando um novo indivíduo que será gerado pela mulher durante o período embriológico até o dia do nascimento.
Em geral, a fecundação é intraespecífica, isto é, processa-se apenas entre indivíduos da mesma espécie. Mas há casos de fecundação interespecífica, entre indivíduos de duas espécies evolucionariamente próximas. Os indivíduos que nascem destas fecundações designam-se por híbridos (exemplos: os cavalos (Eqqus ferus caballus) e os burros (Eqqus africanus asinus) podem cruzar-se, dando a origem a um híbrido: o macho (burro, em portugues do Brasil) ou mula, que neste caso são estéreis; o jaguar e o leopardo podem cruzar, dando origem a um híbrido, que neste caso é fértil, etc.).
Durante a fecundação, o espermatozóide libera enzimas hidrolíticas que digerem a camada protetora do óvulo, a corona radiata (camda mais externa, composta de células foliculares) e a zona pelúcida (camada glicoprotéica situada após a corona radiata). Após passar por estas barreiras, o espermatozóide perde a cauda, se degrada e ocorre a fusão entre as membranas dos dois gametas, juntando as informações genéticas que formarão o novo indivíduo.
Imediatamente após a fecundação, as células foliculares glandulares que envolvem a célula reprodutora feminina retraem-se, liberta-se o conteúdo dos grânulos corticais formando a membrana de fecundação que não vai permitir a entrada de mais espermatozoides.
Se a mulher estiver fora do período fértil os espermatozoides geralmente não têm qualquer possibilidade de entrar sequer no útero, visto existir um muco cervical muito rico em fibras que impossibilita a entrada de espermatozoides. Mas se ela se encontrar no período fértil o colo do útero para além de se encontrar mais aberto vai conter um muco cervical mais fluido e com a rede de