Neuroeconomia
Pesquisa abrange 34 milhões de pessoas entre 15 e 24 anos. Destes, 17,2 milhões estavam trabalhando em 2003. Dificuldades são baixa escolaridade, baixas remunerações e a combinação trabalho e estudo
São Paulo, fevereiro de 2005. A taxa de desemprego dos jovens entre 18 e 24 no Brasil em 2003 foi de 18%, quase o dobro da média nacional (9,7%). Além disso, para quase 40% dos empregados neste período o rendimento médio mensal não passou de um salário mínimo. A dificuldade de inserção do jovem no mercado de trabalho é um dos importantes indicativos do ensaio "Os Jovens no Mercado de Trabalho do Brasil", desenvolvido por uma iniciativa da Gelre, empresa especializada em Relações Humanas do Trabalho há mais de 40 anos no Brasil, em parceria com o professor João Sabóia, pesquisador e diretor geral do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Este é o segundo fascículo da Gelre Coletânea - Série Estudos do Trabalho, que a empresa começou a desenvolver em agosto do ano passado, quando lançou o estudo "Brasil: Estagnação e Crise", de autoria do professor Waldir Quadros, pesquisador do Cesit - Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, da Unicamp.
"Nosso objetivo é oferecer aos empresários, às entidades de relações trabalhistas e até mesmo ao Governo elementos para reflexão sobre os mecanismos que impedem a evolução do jovem brasileiro e sua entrada no mercado de trabalho", diz Jan Wiegerinck, presidente da Gelre. Para este estudo, foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1993 a 2003.
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