Neurociência e o futuro da economia
Em sua primeira metade da matéria os jornalistas comentam de modo fácil para a população analfabeta em questões econômicas o primeiro resultado já descoberto com o exame: “o medo de perder dinheiro é um processo químico cerebral.” e aos poucos também contam sobre teorias da economia irracional no último século, citando grandes nomes da área como Nassim Taleb que ficou conhecido por ter previsto a crise vivida no último ano. Ainda citam John Maynard Keynes que em sua teoria “Espírito Animal” afirmava “parte da ação humana é motivada por esse espírito, uma compulsão espontânea a agir.” E Nouriel Roubini que critica diretamente os antigos economistas dizendo que “vivem em mundo de ficção, onde o futuro pode ser controlado por modelos matemáticos e sistemas de gerenciamento de risco.”
Por outro lado, na segunda parte do texto os autores escrevem sobre economistas que são contra a teoria de que a economia é uma ciência ‘humanista’, ou seja, irracional. Estes assumem que existe uma falha na economia aplicada no mercado atual e que a neurociência pode ajudar a corrigir os erros, mas não é a única saída. Os jornalistas concluem então que a ideia de Adam Smith, a qual “Preconiza que a economia deve ser vista como um sistema mecânico regido por leis definidas, imutáveis e universalmente entendidas” está ultrapassada e deve ser reformulada.
Ao final, Alexandre Teixeira e Edson Porto voltam a defender a neuroeconomia com palavras de estudioso, como Roman Frydman que diz: “Os mercados não são irracionais. O ponto é que as grandes flutuações são parte integrante de como eles funcionam, sendo impossível eliminá-las ou prevê-las com precisão.”. O professor do Centro de Neurociência