Neuro economia
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Neuroeconomia: Um apoio da neurociência à economia e à gestão do conhecimento.
Denize D. M. Ferreira Jacqueline Keller Greicy K. Spanhol Deborah B. Leal UFSC UFSC UFSC UFSC dminatti@terra.com.br jacquiekeller@yahoo.com.br greicy@led.ufsc.br bbyde@hotmail.com
RESUMO No passado, as ciências econômicas desconsideravam os fatores subjetivos nas tomadas de decisão, sendo esta a Teoria Econômica Tradicional. A Teoria da Maximização da Utilidade que considera a generalização das respostas dos sujeitos a partir de uma balança entre custo e benefício também passa a não ser suficiente, pois estudos indicavam que as pessoas possuem diferentes formas de comportamento frente às escolhas. Este modelo baseado apenas na psicologia comportamental não consegue explicar o porquê algumas escolhas eram mal sucedidas, assim, a neurociência e a psicologia cognitiva passam a figurar como subsídios para tentar resolver tais questões. A partir da perspectiva da neuroeconomia, os processos subjetivos passaram a ser considerados, nascendo então a área das finanças comportamentais. O presente artigo discorre, através de uma revisão bibliográfica, sobre o embasamento que a neuroeconomia pode oferecer nas tomadas de decisão, pretende ainda demonstrar a relação entre as representações mentais, conhecimento e economia. Nesse contexto aborda-se a influência dos modelos mentais nas tomadas de decisões na vida pessoal e organizacional. Palavras-chave: Gestão do Conhecimento; Modelos Mentais; Neuroeconomia; Finanças Comportamentais.
SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia
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1 INTRODUÇÃO A psicologia cognitiva, bem como a neurociência vem trazendo evoluções para a economia, principalmente ao que ser refere à tomada de decisão. As escolhas para a tomada de decisão são feitas por pessoas, desta forma, questões como as subjetividades não podem ser desconsideradas. A psicologia cognitiva, segundo Tvede (2000), se