Turnover
Diante do mercado atual, cada vez mais dinâmico, competitivo e globalizado, “o que faz uma empresa grande é sua capacidade de inovar, simplificar caminhos e propor soluções que transformem para melhor a rotina de seus clientes”. Assim, para ser grande, a organização precisa das pessoas, para Chiavenato (1999, p. 4): “Com toda certeza, as organizações jamais existiriam sem as pessoas que lhe dão vida, dinâmica, impulso, criatividade e racionalidade [...]”. Essas pessoas, ou colaboradores, possuem o conhecimento específico para a realização de sua rotina de trabalho, e após algum tempo na organização, realizam a rotina com mais agilidade e eficiência. Por isso, a organização precisa manter os funcionários que dominam suas atividades, pois a substituição de um funcionário gera custos e descontinuidade no trabalho. Essa substituição de funcionários numa organização chama-se rotatividade ou turnover. A rotatividade é o fluxo de entradas e saídas de pessoas em uma organização, ou seja, às entradas de pessoas para compensar as saídas de outras pessoas na organização (CHIAVENATO 1999). No cenário atual, muda-se de emprego com maior frequência, mas até que ponto esse entra e sai de funcionários é bom para a organização? O presente trabalho busca identificar e analisar as causas e consequências do turnover numa organização. Foi realizado um estudo de caso numa empresa responsável pela prestação de serviços de limpeza, higiene e conservação no aeroporto de Congonhas, a Empresa Paulista de Serviços S/A, que pertence ao Grupo Treze Paulista.
1.1.Problemática e justificativa
A gestão do turnover é importante para todas as organizações, por isso as pessoas devem ser geridas, assim como devem ser geridos os demais ativos da empresa (POMI, 2005). Ainda segundo Pomi (2005), o elevado índice de perda de pessoas causa diversos problemas para a organização, tais como: