Turbojato
Os motores turbojato, que também são conhecidos como “motor a jato puro”, pelo fato de sua força propulsiva ser conseguida exclusivamente pelos gases expelidos, a alta velocidade, pelo tubo de escapamento.
Este tipo de reator tem sua força de propulsão e funcionamento baseado na terceira lei de Newton: a toda ação corresponde uma reação igual e contrária. Assim, uma massa de ar é admitida e direcionada para o interior de um compressor, que irá aumentar a pressão desta massa antes de a mesma ser submetida a uma expansão térmica, pela combustão, no interior de um compartimento fechado denominado de câmara de combustão.
Concluídas estas quatro fases (admissão, compressão, combustão e expansão), a massa de ar, agora dotada de grande velocidade em consequência da expansão (jato de ar quente), segue sua trajetória no sentido anteroposterior em direção às turbinas e daí para o tubo de escapamento, para concluir a quarta e última fase do ciclo do motor turbo jato: o escapamento. Contudo, antes do escapamento, a massa de ar quente (jato) dotada de energia cinética, ao passar pelas turbinas, transforma a energia cinética em mecânica, fazendo com que o conjunto de turbinas gire, movimentando todo o conjunto rotor, que é formado apenas pelo compressor e turbina unidos por um eixo, os quais consistem nas únicas peças móveis do motor turbojato.
Os motores turbojato desenvolvem boa força propulsiva; porém, em baixa altitude e velocidade, consomem quantidade demasiada de combustível. Muitos aviões utilizaram estes motores, como por exemplo, os Caravelle e alguns modelos de LearJet. Hoje, na aviação comercial brasileira, não são mais usados.
São motores muito barulhentos, devido ao choque do ar quente dos gases de escapamento com o ar frio da atmosfera. Em resumo, o funcionamento do motor turbojato consiste em admitir, comprimir e expandir uma massa de ar e fazer com que esta passe através de um conjunto de turbinas, momento em que ocorre a transformação de