Estatojato
Na França, em 1938, o engenheiro francês René Leduc, apresentou pela primeira vez o motor que inicialmente recebeu o nome de “stato-reator” e que mais tarde foi denominado de “REACCION POR PRESSION DINÂMICA”, mas, nos Estados Unidos, recebeu outras denominações, tais como: RAN-JET e ATHODYD (AERO THERMODYNAMIC DUCT).
Diferentemente do motor pulsojato visto anteriormente, o motor estatojato não possui absolutamente nenhuma peça móvel em sua composição, o que justifica seu nome. O ATHODYD não possui seu funcionamento fundamentado na sucessão de ciclos e sim no ciclo aberto. Este motor é basicamente tido como motor suplementar, pois não funciona quando estacionário e é necessário estar animado de certa velocidade para que haja, em sua admissão, um fluxo de ar considerável para obter compressão pelo processo de difusão em sua seção difusora (cerca de 460 Km/h).
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Estruturalmente falando, o “stato-reator” é muito simples, pois é representado por um verdadeiro tubo, tendo variações de áreas no seu interior (em determinadas regiões). É dividido basicamente em três partes: seção difusora, câmara de combustão e conduto de escapamento. Na sua parte anterior (entrada de ar/admissão), possui um conduto interno que vai se afunilando de maneira idêntica a um condutor convergente; em seguida, de maneira abrupta, esse conduto se transforma num tipo divergente. Esta região recebe uma marcação como sendo seção difusora do motor. A seção difusora termina exatamente onde se inicia a chamada zona de combustão ou câmara de combustão do motor. Esta é representada por uma pequena extensão de todo o conduto do motor e possui uma área de escoamento mais ou menos constante. É neste recinto que se processa a queima contínua da mistura ar/combustível ali pulverizado. Na região dos limites entre a seção difusora e a câmara de combustão, encontram-se instalados os bicos injetores ou pulverizadores de combustível; e, imediatamente após esses bicos, iremos encontrar uma