Turbinas a gás para navios
Autor: Paulo Vitor de Matos Zigmantas
1- Os ciclos das turbinas a gás.
A turbina a gás teve o seu crescimento na indústria desde o início do seu desenvolvimento em 1930. As primeiras turbinas a gás fabricadas nas décadas de 1940 e 1950 baixa eficiência térmica (cerca de 17%) por causa da baixa eficiência do conjunto compressor- turbina e da baixa temperatura na entrada da turbina do fluido de trabalho em virtude das limitações metalúrgicas da época. Devido a isso e apesar de sua versatilidade e capacidade em queimar vários tipos de combustível, o seu uso é ainda limitado a algumas aplicações tecnológicas dentre as quais citamos a propulsão de Fragatas (Velocidade acima de 30 nós), os turbo jatos, e geração de energia elétrica. Com a finalidade de se aumentar a eficiência térmica, as temperaturas de entrada na turbina aumentaram de 540ºC na década de 1940 para cerca de 1425 ºC na atualidade. Com o advento dos computadores, as técnicas avançadas de projeto permitem projetar de forma mais adequada o compressor e a turbina Neste trabalho daremos ênfase ao ciclo Brayton com ou sem regeneração. A figura 1 ilustra uma turbina a gás de fabricação da AAB.
Figura 1- Turbina a gás de 25 MW( Fonte: AAB)
Navios oceânicos têm vindo a utilizar turbinas agás para propulsão naval desde a década de 1940; como exemplo citamos s fragatas ea a frota mercante de navios petroleiros e navios de contêineres. As turbinas a gás tem um alto poder / peso, e pode operar em gás combustível ou diesel As turbinas a gás têm sido usados para impulsionar os navios por mais de 40 anos, e está sendo desenvolvida comercialmente para propelir o navio de guerra e frotas mercantes de todas as nações. A grande vantagem de turbinas a gás em relação as turbinas a vapor convencional ou motores marítimos a diesel é a sua excelente capacidade de redução de peso, o que ocupa menos espaço na praça de máquinas.
2 O ciclo Brayton sem regeneração. O ciclo