Tubarão
Atualmente os tubarões se diversificaram em aproximadamente 375 espécies (no Brasil são conhecidas 88)2 , variando em tamanho desde o menor, o tubarão-lanterna anão, Etmopterus perryi, uma espécie de com no máximo 21 centímetros de comprimento3 , ao tubarão-baleia, Rhincodon typus, o maior, que atinge cerca de 12 metros e que se alimenta por filtragem apenas de plâncton, lulas e pequenos peixes.4 Os tubarões são encontrados em todos os mares 5 e são comuns em profundidades até 2000 metros.
Geralmente não vivem em água doce, com algumas exceções, como o tubarão-cabeça-chata e o tubarão de água doce que podem viver tanto em água salgada ou água doce.6 Respiram através de cinco ou sete fendas branquiais7 e possuem uma cobertura de escamas placoides, que protegem sua pele dos danos e dos parasitas, e melhoram a sua hidrodinâmica, permitindo que o tubarão se mova mais rápido. Eles também possuem vários conjuntos de dentes substituíveis.8
As espécies mais conhecidas, como o tubarão-branco, o tubarão-tigre, o tubarão-azul, o tubarão-mako e o tubarão-martelo são superpredadores, no topo da cadeia alimentar subaquática. No entanto, sua sobrevivência está sob séria ameaça por causa da pesca e outras atividades humanas.
Até o século XVI9 tubarões eram conhecidos por marinheiros como "cães marinhos".10 A palavra portuguesa "tubarão" e o termo espanhol "tiburón" são bastante similares e em ambas as línguas a etimologia é incerta. Durante o século XVI, em decorrência das navegações dos espanhóis e portugueses por águas tropicais, muitos relatos sobre a diversidade e quantidade desses peixes popularizaram os dois termos naPenínsula Ibérica e posteriormente, o termo tiburón também foi