tráfico de pessoas
Tema muito discutido atualmente, o tráfico de pessoas vem se destacando como um dos crimes mais praticados na Europa e nos Estados Unidos. Contudo, essa prática não surgiu a pouco tempo (tampouco sua nomenclatura atual). Desde o início do século XX, há de se falar em tráfico de mulheres brancas (nomenclatura dada em1904) Esta prática se iniciou quando os donos de casas de prostituição perceberam que a mulher poderia ser comercializada para fins lucrativos. O lucro então passou a ser o centro das atenções, fazendo com que os traficantes passassem a diversificar o tipo de “mercadoria” tornando-se ainda mais cruéis quanto aos seus meios de tráfico. O tráfico de mulheres e crianças (1949) surgiu então, mudando-se a visão de que somente mulheres mais velhas pudessem desempenhar esse tipo de trabalho. Agora, as crianças também eram forçadas à trabalhar usando seu próprio corpo como objeto sexual. A partir daí, essa prática foi se intensificando. Os clientes exigiam agora “carne fresca” para consumo. Mulheres de todas as raças, de todos os lugares e de todas as idades passaram a sofrer ainda mais esse tipo de prática.
Há ainda que se considerar o modelo contrabando como diferente de tráfico de pessoas. O primeiro é um crime contra o estado, aqui, aquele que é contrabandeado é apenas (ou muitas vezes) um simples imigrante clandestino à procura de novas oportunidade e de uma vida melhor que reside ilegalmente no país. O segundo tipo é uma afronta à integridade física e psíquica da pessoa, um crime hediondo por si só que em sua maioria é controlado por ricos chefes de casas de prostituição e comércio ilegal.
Conceituar o termo tráfico de pessoas não é simples. A quantidade de adjetivos baixos, cruéis, ruins é preponderante em tal significado: Captação, transporte, traslado, sequestro, engano, maus tratos, violência, escravidão, de pessoas com fins de exploração e outras práticas sexuais. Talvez fosse esse o conceito que mais chegaria