trote nas universidades
Os trotes universitários muitas vezes humilhantes e violentos, por exemplo, ainda são pouco discutidos e só ganham visibilidade quando os meios de comunicação vinculam a cenas bárbaras. Ainda hoje, são considerados como uma tradição ou brincadeira, porém, deve ser visto como um mecanismo fundamentado por discriminação, intolerância, violência e preconceitos de classe, etnia e gênero.
Abuso de poder é sua marca principal, pois fere profundamente o principio da dignidade da pessoa humana: ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Sendo assim, considerar esse ato crime é fundamental, porquanto, trote universitário naturaliza a violência, agredindo calouros que serão futuros veteranos agressores.
Portanto, devido a inúmeros casos trágicos de trotes universitários, espera-se que as universidades sejam mais rigorosas com tais práticas, havendo punição severa para quem cometer práticas de violências, abusos e maldades. O trote, dessa forma, se trata sim de algo condenável, e que pode ser considerado um castigo sem crime aos que o sofrem.
As listas de aprovados dos vestibulares já estão sendo divulgadas e as universidades dão início ao período de matrícula dos calouros. Entre a aprovação e o registro acadêmico dos novos estudantes acontece muita comemoração, festas, confraternizações... e trotes. De uma hora para outra os bons momentos podem se transformar em sustos e preocupações.
Em janeiro, calouros do curso de Agronomia da Universidade de Brasília (UnB) levaram banho de tinta, ovos, farinha e as calouras tiveram que lamber uma linguiça coberta de leite condensado. O episódio chocou a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da