Triangulo semiótico
O triângulo semiótico de Peirce –conceituação dos elementos
Objeto
é aquilo que é denotado por uma representação; é um referente (pois pode ser representado por um signo); difere-se de uma “coisa”, pois o objeto é o aquilo que passa para o plano do conhecimento (ou seja, aquilo que é representado).
Signo
“É algo que representa algo para alguém em algum aspecto ou capacidade. Dirige-se a alguém, isto é, cria na mente um signo equivalente, ou talvez mais desenvolvido. A esse signo que ele cria dou o nome de interpretante do primeiro signo. O signo representa algo, seu objeto (CP 2.228)”.
“Um signo intenta representar, em parte pelo menos, um objeto que é, portanto, num certo sentido, a causa ou determinante do signo, mesmo se o signo representar seu objeto falsamente. Mas dizer que ele representa seu objeto implica que ele afete uma mente, de tal modo que, de certa maneira, determine naquela mente algo que é mediatamente devido ao objeto”.
Basta um simples traço do referente (na representação) para que algo funcione como signo;
Se qualquer coisa pode ser signo, então nenhum signo é só signo;
É um instrumento de troca comunicacional: é um intermediário, é algo que circula, que está num momento com alguém e é logo repassado para outrem, não pertence a ninguém ou apenas pertence na medida da duração de seu uso;
Pode-se assumir qualquer ente como signo desde que funcione numa relação triádica, de modo tal que designe outra coisa e essa designação tenha um significado, isto é, seja compreendida por alguém.
Interpretante
é o termo que produz a relação entre um signo e seu objeto;
“é uma relação mediadora que representa o relato (o signo) como representação de um correlato (o objeto) com o qual essa representação mediadora também está em relação”; nenhum signo é independente de um interpretante, isto é, apenas um interpretante pode introduzir, propor ou explicar algo como signo; o interpretante é o responsável pela