Treinamento
O período compreendido entre o final do século XX e inicio do século XXI é retratado por muitos autores como a era do conhecimento. E, é por esse motivo que um dos fatores mais importantes e valiosos para as organizações no presente, é o conhecimento. No entanto, não se deve pensar nele somente como um meio que as empresas utilizam para buscar as constantes inovações necessárias para a sua sobrevivência no mercado, mas deve-se pensar no conhecimento como sendo um fundamento para o crescimento humano, seja pessoal, cultural ou profissional. Portanto, a valorização dos funcionários pelas empresas é de suma importância, passando a ser uma fonte de investimento, principalmente na questão de treinamentos. Sendo assim, um quadro funcional bem treinado passa a ser o capital mais importante, e por isso se diz que, os funcionários são o maior patrimônio da organização.
As empresas buscam educar seus funcionários com o objetivo de torná-los aptos a exercer as suas funções, pois nem sempre os recém ingressos na empresa possuem todo o conhecimento necessário para atuar de forma eficiente e dinâmica para produzir os resultados esperados. Para tanto, muitas empresas, como o Banco Beta, criaram a Universidade Corporativa, que de acordo com Najjar (2001) apud Oliveira e Medeiros (2008, p.109) é “um instrumento de apoio ao alcance dos objetivos organizacionais, por meio da concepção e gestão de processos de treinamento, desenvolvimento e educação”.
Mas um problema tem surgido em todo esse processo de treinamento. As empresas muitas vezes, fazem a opção de trabalhar com um reduzido número de funcionários e um número cada vez maior de clientes, ao mesmo tempo em que obrigam os funcionários a uma alta carga de treinamento. São estabelecidas metas semestrais de horas de estudos, que por sua vez conduzem os funcionários a criarem sistemas para burlarem o cumprimento das mesmas. O treinamento passa a não ter mais a sua finalidade de instrução, mas apenas uma