trauma vesical
Anatomicamente, as glândulas paratireóides são quatro pequenas frações arredondadas ou ovais, de cor amarelada, com alguns milímetros de diâmetro e um peso total de 35 a 50 mg. Individualmente, são os órgãos menores de todo o corpo. Situam-se aos pares na região posterior dos dois lobos laterais da glândula tireóide, um em cada lado da traqueia, abaixo da laringe e medial às artérias carótidas.
Existem, nos mamíferos, duas glândulas paratireoides em cada lobo da tireoide, uma na parte superior, mais externa, e a outra na parte inferior, mais interna. A relação íntima que existe entre as glândulas paratireoides e a tireoide, da qual provém a sua denominação, explica por que, em algumas operações destinadas a extrair a tireoide, as paratireóides também podem ser retiradas ou mesmo danificadas. (figura 01)
Cada glândula tireóide fica rodeada por uma estreita camada de tecido conjuntivo. No seu interior, é possível verificar vários tipos de células, dispostas de formação glandulares, que são encarregadas da secreção do hormônio paratireóideo ou paratormônio. As mais abundantes e portanto as grandes responsáveis pela secreção hormonal, são as células principais. As outras, denominadas células claras, são uma variante funcional das anteriores. Por último, é possível que ao longo da adolescência surjam as chamadas células oxifílicas, cuja função ainda não é certamente conhecida, embora pareçam ser igualmente capazes de elaborar paratormônio.
O parênquima da glândula paratireóide organiza-se em arranjo cordonal com dois tipos de células diferentes: as células principais e as oxífilas. As primeiras são mais facilmente identificadas por então serem pouco coradas e em maior número, elas são produtoras do paratormônio, responsável pelo estímulo da atividade das células chamadas osteoclastos. As células oxífilas são maiores e com forte acidofilia, porém em pequena