tratamento fora domicilio
Silva , Sirley da1
Oliveira, Dalva Felipe 2
Após a Constituição de 1988 e com a criação do SUS em 1990 a saúde tomou novos rumos de atuação principalmente em relação ao atendimento a população. Todavia, os municípios que não dispõe de uma rede de atendimento de alta complexidade, encaminham seus munícipes para Estados que atendem esses usuários através do Tratamento Fora do
Domicilio (TFD). Compete ao profissional de Serviço Social, orientá-los e acompanhar todo o processo. Este artigo pretende verificar como o profissional de Serviço Social adquiriu espaços dentro das políticas de saúde, bem como as dificuldades enfrentadas e seus desafios. Para a realização da pesquisa, utilizou-se como método de procedimento o estudo de caso. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas, visitas domiciliares e pesquisa bibliográfica. Foram selecionadas duas assistentes sociais, sendo uma do município de Ouro Preto do Oeste e uma da Delegacia Regional de Saúde. De acordo com os dados coletados pode perceber que o processo de TFD, atende usuários de todas as faixas etárias e vários tipos de doenças. Logo após o processo montado é analisado por uma
Junta Médica que determinará para qual localidade de atendimento o paciente será encaminhado. Em seguida, o usuário recebe as passagens e ajuda de custo para a realização do tratamento. Nesta relação, o profissional de Serviço Social depende também de outros profissionais para a execução de suas ações. Nota-se que é posto um desafio aos assistentes sociais, pois sua inserção no conjunto dos processos de trabalho destinados a produzir serviços para a população é mediatizada pelo reconhecimento social da profissão e por um conjunto de necessidades que se definem e redefinem a partir das condições históricas sob as quais a saúde pública se ampliou no Brasil, a partir da Reforma Sanitária. Considerando que a partir da implementação do Sistema Único de