Trata
Um dia, enquanto Egeu estava na biblioteca, Berenice surgiu e parou na porta. Ela estava com a aparência descarnada. Foram minutos de contemplação nos quais Egeu notou algo de singular na face de Berenice, seus dentes. Depois disto, começou a brotar dentro dele, uma obsessão pelos dentes dela e todo o seu tempo era gasto em pensar e lembrar deles. Era uma volta a vida radiosa transmitida por ela nos dias saudáveis.
Com o passar do tempo, a doença da jovem piora e ela morre. Ageu teve a impressão, de que ela estava viva, mas não dá atenção para essa hipótese. Vai para biblioteca, adormece e. Acordando percebe que Berenice já tivera sido enterrada, olha ao seu redor e vê uma caixa de medico em cima da mesa. Um criado entra no ambiente e diz que um grito despertou todos naquela noite, quando foram ver encontraram um túmulo violado, um corpo desfigurado que ainda respirava. O criado percebe que as roupas de Egeu estavam sujas de sangue, ele pega a caixa médica e depois de abri-la, percebe que os instrumentos nela contidos estavam sujos de sangue e encontra também dois alvos dentes.
Tudo sugere que Egeu foi até o túmulo de Berenice e violou-o. E, ao desenterrar o caixão da defunta, depara-se com ela viva: os gritos e as marcas de unhas em suas mãos revelam que Berenice ainda encontrou forças, para tentar impedi-lo. E, talvez para disfarçar, colocou os dentes dela na caixinha que pertencia ao médico da família. Porém, o conto nos deixa a dúvida se Berenice morreu ou não depois que Egeu