Trabalho Portugues
TRABALHO DE PORTUGUES
TEMA: ESCRITOR
GABRIELA TEODORO LANA Nº 11
SÉRIE: 8ªB SALA: 15
SÃO PAULO
2014
Escritor
Ser escritor no Brasil é a doação completa de idéias em quase total anonimato ou a remuneração ínfima de um trabalho não reconhecido nacionalmente. Alguns poucos (e muito poucos, diga-se de passagem) conseguem viver de seu ofício.
Rubem Fonseca fez sua crítica mordaz à situação do escritor no Brasil através da fala da sua personagem Orion, em Bufo Spallazani.
“Fazer música é mais difícil do que fazer literatura. Empregadas domésticas escrevem livros, militares escrevem livros, todo mundo escreve livro, mendigos, políticos, atletas, adolescentes perturbados, comerciantes”.
O menosprezo que a sociedade e a mídia deferem aos escritores brasileiros é mascarado pela idéia de que dar espaço a estes é valorizá-los e prestigiá-los, tão-somente. Esquecem que são esses “profissionais” não reconhecidos que constroem a verdadeira história de um povo.
Mário Prata, num grito de dor que fez eco nos corações de todos os intelectuais das letras, deixou patente numa carta aberta ao Presidente da República Fernando Henrique Cardoso a tristeza de não ter profissão e necessitar classificar-se como assemelhado a jornalista para o Imposto de Renda do País.
Ironicamente marcada pelo preconceito, a “profissão” de escritor é tida como um hobby, quiçá uma alienação, ou, quando muito, criatividade não necessária de remuneração, no máximo de prestígio. Faz coro a tal conceito principalmente o pragmatismo daqueles que exercem profissões economicamente rentáveis e produtivas, conforme visão míope de alguns brasileiros. Esquecem esses que cultura deve ser cultivada para que um povo evolua e cresça. De nada adianta a produção e o pragmatismo se os conhecimentos adquiridos não puderem ser disseminados através do livro. Não só para constituir leitura técnica que se restringe a alguns poucos, mas da leitura