Transtornos invasivos e globais do desenvolvimento humano - autismo
-TID-
Prezado(a) Educador(a),
Quem foi que disse que ser professor é fácil? Trabalhar em educação é uma atividade complexa: muito estudo, dedicação, investimento, pesquisa... Imaginem compreender, reconhecer, atuar e defender o processo de inclusão, como algo natural e de direito para todo cidadão. A inclusão é um fato. Não nos cabe mais discuti-la, apenas, pois, estas discussões devem se pautar no processo em que o aluno com ou sem deficiência, com transtornos globais ou invasivos do desenvolvimento, com altas habilidades-superdotação e/ou necessidades educacionais está vivenciando, o experimenta e se apropria deste mesmo processo. Só o esforço coletivo e colaborativo será capaz de garantir esse direito com dignidade.
Um forte abraço,
Profª Carmem Rodrigues da Costa Psicóloga Escolar e Educacional Pedagoga Especialista em Gestão de Recursos Humanos Mestre em Engenharia de Produção carminhacalma@gmail.com
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS...
O termo transtorno foi utilizado pela tradução brasileira da CID-10 como “forma de evitar problemas ainda maiores inerentes ao uso de termos tais como 'doença' ou 'enfermidade'“ (CID-10, p.5). A versão oficial admite que transtorno não seja um termo preciso, entretanto, foi dada preferência a transtorno, utilizado como tradução da expressão disorder na primeira tradução oficial do DSM-IIIR (Manual para Diagnóstico e Estatística dos Distúrbios Mentais, 3a. edição, revisada da Associação Americana de Psiquiatria, APA, 1995), por entender que teria um caráter mais apropriado. É importante, pois, perceber que a denominação transtorno assume significações diferentes nas variadas áreas da ciência brasileira. Para iniciar esse módulo optamos pela utilização do termo transtornos globais do desenvolvimento – TGD por acreditarmos que seja o que melhor expressa a temática desse objeto de