Transtornos alimentares
Os transtornos alimentares constituem uma verdadeira “epidemia”, sobretudo, entre adolescentes e adultos jovens de nossa sociedade. O pensamento falho e doentio dessas pessoas se caracteriza por uma obsessão pela perfeição do corpo, onde elas preocupam-se com a estética corporal e afetam-se psicologicamente. É assim que os transtornos alimentares vêm aumentando sua incidência e começam a alertar especialistas médicos, sociólogos e autoridades sanitárias.
Essa busca obsessiva pela perfeição do corpo tem várias formas de se manifestar. Existem os transtornos alimentares mais tradicionais, que são a anorexia e bulimia, entre outros menos comuns. Os portadores da doença distorcem a auto-imagem a tal ponto que se sentem gordos pesando apenas 38 Kg. Isso causa deterioração física e mental, inicialmente com sintomas leves, como queda de cabelo, até complicações cardiovasculares, renais e endócrinas tão graves que podem levar a morte.
Os fatores de risco de anorexia e bulimia deveriam ser de conhecimento de pais e professores, tais como:
- Meninas adolescentes e adultas jovens de classe média e média-alta;
- Meninas que aspiram serem modelos, atrizes e desportistas, pois essas profissões enfatizam o estado de magreza do corpo;
- História familiar de transtorno obsessivo compulsivo;
- Baixa auto-estima;
- Perfeccionismo, insegurança no relacionamento social;
- Dificuldade de identificar e expressar sentimentos.
Na bulimia os traços característicos da personalidade seriam a impulsividade, desorganização, preferência pelo novo, fácil desmotivação, extroversão, preocupação com modismo. É significativamente agravada pela valorização desmedida que algumas culturas modernas emprestam à estética corporal, sugerindo a pessoas mais vulneráveis que seria praticamente impossível conciliar a felicidade com uma discreta “barriguinha”. Desejar ter uma imagem corporal melhor não implica sofrer de algum transtorno emocional. Entretanto, desejar