Transtornos alimentares

1. Introdução

Pacientes com transtornos alimentares utilizam-se de diversos métodos para controle de peso, incluindo a atividade física excessiva e com prejuízos físicos, sociais e psiquiátricos. Os transtornos alimentares são doenças psiquiátricas caracterizadas por graves alterações no hábito alimentar e que afetam, na sua maioria, adolescentes e adultos jovens do sexo feminino, podendo originar prejuízos biológicos, psicológicos e aumento da morbidade e mortalidade.
Este assunto ganha cada vez mais foco da atenção dos profissionais da área da saúde (psiquiatras, nutricionistas, psicólogos, psicopedagogos, gastroenterologistas e endocrinologistas), porém é visível o quão pouco é tratado socialmente, sendo que há um grande número de pessoas que são diagnosticadas com algum desses distúrbios, no Brasil e no mundo. Esses pacientes, geralmente mulheres, entre 13 a 40 anos, passam a sofrer desses males por conta da pressão que passam para ter um corpo perfeito. Muitos buscam satisfazer esse desejo, parando de comer, provocando vômitos e com ajuda de remédios. Mas ainda há aqueles que sofreram tanta pressão, ou por nunca ter conseguido ser magro ou um corpo que lhe agradasse, passam a comer demais, compulsivamente.
Os principais distúrbios alimentares que atingem a população são: anorexia nervosa, bulimia nervosa e o comer-compulsivo (que normalmente leva à obesidade). Quando conversamos com pessoas que passaram por uma ou pelas duas principais disfunções alimentares (anorexia e bulimia) você percebe que muitas delas durante fases mais pronunciadas da doença, além de sofrerem intensamente com dores físicas, também passam por um enorme transtorno emocional, que é causado por uma mistura do sentimento de culpa e vergonha. Esses distúrbios apresentam aspectos comuns em diversos aspectos do comportamento da pessoa. Por exemplo, evitam convívio social e a maioria tende a ter depressão. Os casos mais graves e que são percebidos já em um nível elevado, podem levar o