transporte da soja
O escoamento da produção de grãos de soja no Brasil ocorre em duas etapas:
1. Transporte das lavouras para o armazém da fazenda: costuma ser de responsabilidade do produtor, sendo feito através de carretas. Seu custo é elevado devido à ausência de pavimentação nas estradas rurais. Trata-se de um transporte local e extremamente pulverizado, não sendo, portanto, o foco de análise deste estudo.
2. Transporte dos armazéns dos produtores diretamente para exportação ou para a indústria de processamento: a partir dos armazéns dos produtores, a soja em grão segue por ferrovias, rodovias ou hidrovias, para ser direcionada para exportação (portos). A soja em grão costuma ser transportada a granel, embora haja ocasiões em que é ensacada antes da movimentação. A soja em grão também pode ser transportada para as indústrias de processamento, para transformar a soja em grão, em farelo ou óleo. A movimentação da soja dos principais pólos produtores com destino ao mercado externo pode se dar por diferentes modais de transporte.
A seguir são descritas as principais rotas utilizadas para a exportação da soja com base no estudo desenvolvido por OJIMA (2005):
Região Sul: nesta região estão localizadas as áreas tradicionais de produção de grãos, as rodovias já estão implantadas, interligando os diversos centros produtores até os portos de exportação. No estado do Paraná tem-se a BR-376 e a BR-277 que ligam os centros produtores ao porto de Paranaguá (PR). O Rio Grande do Sul conta com a BR-386 e a BR-153 até o porto de Rio Grande (RS). Existe ainda a opção rodo-hidroviário com a hidrovia Jacuí - Lagoa dos Patos, que está localizada no
Estado do Rio Grande do Sul e interliga os centros produtores até o Terminal
Hidroviário de porto Estrela (RS), ao porto de Rio Grande pela Lagoa dos Patos que daí segue ao porto de Rio Grande. Nessa região existe também a opção pela
América Latina Logística (ALL), ferrovia que atua na região Sul do Brasil e é uma