Transgênia nos produtos agricolas
Há mais de trinta anos, os cientistas são capazes de desenvolver organismos que carregam em sua carga genética genes modificados ou oriundos de organismos de outras espécies. Isso só é possível graças a alguns conhecimentos prévios, relacionados, sobretudo, à estrutura do DNA. A engenharia genética - ramo da ciência que estuda os genomas dos seres vivos - desenvolve técnicas que permitem a inserção de genes de espécies diferentes em indivíduos aos quais se deseja alterar características impróprias para determinadas finalidades.
Transgenia na agricultura
A transgenia vem sendo aplicada nas atividades agrícolas para viabilizar o cultivo de espécies vegetais mais adaptadas às necessidades humanas, como resistência à seca, incidência de pragas, adaptação a determinadas regiões, entre outras.
No Brasil
No Brasil, muitas variedades transgênicas já foram desenvolvidas por empresas públicas e pela iniciativa privada, como: soja, cana-de-açúcar resistentes ao glifosato, batata, mamão e feijão resistente a vírus. As duas principais instituições relacionadas com o estudo de produção de cultivares tansgênicos são a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Cooperativa de Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar).
O Brasil possui legislação específica para tratar da produção de transgênicos e da sua liberação no meio ambiente. A Lei 8.974/95 fez criar a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) como entidade responsável pela elaboração das instruções normativas relativas aos transgênicos.
Vantagens
1. O alimento pode ser enriquecido com um componente nutricional essencial. Um feijão geneticamente modificado por inserção de gene da castanha do Para passa produzir metionina, um aminoácido essencial para a vida. Um arroz geneticamente modificado produz vitamina A;
2. O alimento pode ter a função de prevenir, reduzir ou evitar riscos de doenças, através de plantas geneticamente modificadas