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Espécies cuja constituição genética foi alterada artificialmente e convertida a uma forma que não existe na natureza, os cientistas adicionam o gene de um vegetal, animal, bactéria ou vírus e, assim, dão novas características à espécie modificada. A modificação genética é feita para que o organismo obtenha características diferentes das suas, como melhora nutricional em alimentos ou para tornar uma planta mais resistente a pragas.
Quando surgiram os transgênicos?
Eles surgiram na década de 1970, quando foi criada a técnica do DNA recombinante e a engenharia genética produziu um filhote comercial: insulina humana feita por bactérias modificadas, com menor taxa de rejeição entre os diabéticos.
Como os transgênicos são produzidos?
Os transgênicos são produzidos pela modificação genética. A modificação genética ou transgenia, também conhecida como engenharia genética, é uma técnica de biotecnologia que foi introduzida em 1973. Na transgenia, seqüências do código genético são removidos de um ou mais organismos e inseridos em outro organismo, de espécie diferente. A principal implicação da transgenia é a quebra da barreira sexual entre diferentes espécies, permitindo cruzamentos impossíveis de ocorrerem naturalmente, como entre uma planta e um animal, uma bactéria e um vírus, um animal e um inseto. A inserção de genes exóticos em uma planta, por exemplo, pode resultar em efeitos imprevisíveis em seus processos bioquímicos e metabólicos.
Principal responsável pela produção e pesquisa de alimentos transgênicos no Brasil, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) é uma usina de biotecnologia que desenvolve projetos em todos os Estados brasileiros. A Embrapa é detentora de 85 patentes no Brasil e 2 no exterior.
Vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a empresa foi criada em 26 de abril de 1973. Operando com 8.530 empregados a Embrapa conta com um orçamento de R$ 660 milhões anuais, distribuídos em