Transformação na sociedade
No caso brasileiro, o rápido processo de urbanização que o país conheceu nos últimos 50 anos promoveu uma grande migração do campo para a cidade. Com ela, a afluência de mulheres ao mercado de trabalho, tanto como empregadas quanto como empreendedoras que geram emprego e renda para outras mulheres.
Participação no mercado de trabalho
Como mostra a edição de 2010 da pesquisa Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas, ainda é grande a desigualdade entre homens e mulheres nas maiores companhias do país. No quadro funcional dessas organizações, por exemplo, as mulheres possuem uma parcela de 33,1% dos postos de trabalho. A participação declina à medida que sobe o nível hierárquico.: 26,8% na supervisão; 22,1% na gerência; e 13,7% no executivo. Note-se que, de acordo com o Censo do IBGE de 2010, as mulheres têm um número de anos de estudo superior ao dos homens e são maioria entre os brasileiros que atingiram 11 anos de estudo.
No entanto, além da sub-representação nas empresas, as mulheres ainda enfrentam desigualdade salarial em relação aos homens, quando exercem o mesmo cargo com as mesmas funções.
Isonomia salarial
Esse problema, no entanto, pode estar com os dias contados. Ontem (6/3), a Câmara dos Deputados deu um passo importante em favor da isonomia salarial entre homens e mulheres. A Comissão de Direitos Humanos e