África – sociedade em transformação
O Continente africano é considerado o mais pobre do mundo, o menos desenvolvido e os com pior situação localizam-se na África Subsaariana. Estes países tem os piores indicadores sociais do mundo, assolados por doenças, infra estrutura praticamente inexistente, uma péssima qualidade de vida.
IDH: É um índice idealizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), para medir o desenvolvimento humano e leva em consideração dados sobre saúde, educação e renda per capita. A escala é de 0 a 1, quanto mais perto de 1 é melhor. Classificam-se os países em 3 faixas: de 0,80 a 1 = elevado; de 0,50 a 0,79 = médio e menor que 0,50 = baixo. Os 12 países com os menores IDH em 2006 são da África Subsariana, de 0,391 a 0,329.
Economia: A pobreza destes países, aliada as instabilidades democráticas são responsáveis pelas piores condições sociais em que se encontram, tem uma população de maioria rural, as exportações basicamente de produtos primários e com baixíssimos valores agregados. Muitos países ainda convivem com governos ditadores e a corrupção campeia livremente, não assegurando mínimas condições de serviços como a educação, assistência médica e deficiência de empregos nas áreas urbanas.
Saúde: As taxas de mortalidade são muito altas, principalmente a infantil com 20 óbitos para cada mil, contra 6/1.000 no Brasil. A falta de assistência médica minimamente adequada, aliada as epidemia e doenças como a AIDS, desemprego, a fome, deixa a população em situações calamitosas. Dos 33,2 milhões de pessoas com HIV em 2007, temos pela ordem: África subsariana = 67,8%, contra 1,1% África do Norte e Oriente Médio; Sul e Sudeste da Ásia = 12,0%; Europa do Leste, Ásia Central = 4,8%; América Latina 4,8%, as demais regiões com taxas menores.
População e Urbanização: Predominantemente rural, as áreas mais povoadas são as áreas próximas ao litoral, no Vale do Rio Nilo e em torno dos grandes lagos como o Vitória e a proximidade com a