A escravidão na africa
Anápolis, 10 de dezembro de 2012
História da África- Drª Julia Bueno
Acadêmico em Licenciatura de História 3º Ano- Wallan Pereira
A escravidão na África
Quando se pensa em escravidão na África, logo nos remete a ideia da exploração europeia da mão- de- obra escravista e, por conseguinte faz-se menção de que a escravidão é um fruto único e exclusivo criado pelos europeus, pois bem alguns pesquisadores da história africana realizaram alguns estudos sobre as verdadeiras causas da escravidão africana. Jonh Thorton e Paul Lovejoy narram a escravidão africana com discordâncias quanto ao surgimento dela.
A escravidão África, segundo Thorton, desenvolve-se de forma racional pelas próprias sociedades africanas. Os escravos são vistos como a única forma de propriedade provada que produzia os rendimentos de acordo com as leis africanas. A ausência da propriedade privada, vista como a posse documental de terras, nesse caso, seria pra ele o motivo da difusão da escravidão.
O comercio de escravos ( e o comercio atlântico em geral), não deve ser visto como um impacto externo e funcionando como uam espécie de fator autônomo na história da África. Em vez disso, ela desenvolveu-se e foi organizado de forma racional pelas sociedades africanas que dele participaram, as quais tinham completo controle sobre o mesmo, até que os escravos embarcavam nos navios europeus para leva-los para sociedades do atlântico. (THORTON, 2010)
Na África a ideia de posse de terra é vista não como uma propriedade privada, assim a ideia de escravidão se intensifica, uma vez que o escravo era a única forma de propriedade que gerava lucros sobre a terra, ou seja, o escravo era um instrumento de produção e/ou lucro sobre a terra, pois era através dele que a terra, não propriedade privada, tornava-se rentável, sendo assim Thorton formula a seguinte ideia de que os europeus foram os responsáveis pela disseminação e aumento da escravidão de negros e não o criador da mesma.