Escravidão na África
A escravidão na África remonta a antiguidade e duraria até o século XX. Sua compreensão é fundamental para o entendimento do desenvolvimento da história da África, indicando a importância do tráfico de escravos na escravidão africana. O escravismo se tornaria fundamental para a economia e política na África. A escravidão cresceria em ordem geográfica, e quanto ao fator de importância do escravo na economia das sociedades africanas. Transformaria sociedade, economia, e política na África, contando com grande participação do tráfico Atlântico e da política comercial européia neste processo. A convivência realizada entre senhor e escravo era baseada na violência, desde o início até o momento da revelação do escravo no contexto social. O escravo era visto como um excluído, pois era arrancado do seu meio e arrastado para um outro ambiente, distante, de diferente cultura, composto de outra língua, outra religião. Era visto como alguém diferente, um estrangeiro, inferior, sem raiz. Seria inserido no meio social de forma bem lenta, e muitas vezes sem ter direitos plenos de um livre. Dentro de uma nova sociedade este estrangeiro vê seu papel na antiga sociedade ser agora perdido, qualquer antigo prestígio, agora desrespeitado, tem afastado de si as antigas relações de grupo. Perde a família, amigos, conhecidos, a língua e o sentido da terra nativa. Todos esses fatores contribuem para tornar a pessoa em algo.
O escravo assim perdia sua liberdade, era inserido em outra sociedade, e reduzido a condição de estrangeiro, já que era de etnia diferente, e essa era uma forma de poder lhe negar possíveis direitos e privilégios dentro da nova sociedade, e como desculpa explorá-lo. Analisando as sociedades africanas, elas poderiam se diferenciar quanto a escravidão: que podia constituir um aspecto apenas marginal quanto a economia e as estruturas sociais, ou se manifestar como instituição.