PRÉ-MODERNISMO
Pré-Modernismo
PRÉ-MODERNISMO
A busca da nacionalidade
O pré-Modernismo não é considerado uma escola literária, porque é somente o período (1902-1922) antes do Modernismo de fato e no qual alguns escritores não adaptados inteiramente às propostas da modernidade, escreveram.
Seu contexto histórico é marcado por manifestações sociais e regionais como:
A Guerra de Canudos,
O Cangaço,
A Crise de Misticismo Nordestino,
A Revolta Contra a Vacina,
A Guerra do Contestado,
O Ciclo da Borracha,
A Revolta da Chibata,
Greves Operárias e
A República o Café com Leite.
O pré-modernismo teve início em 1902 com o lançamento dos livros Canaã e Os Sertões e termina com a semana da Arte Moderna em 1922.
Tem genericamente temas sociais, pois dispõe de uma faceta revolucionária, que capta as dificuldades do homem moderno, da realidade brasileira e reflete novos tipos como a República e os problemas gerados pela abolição da escravatura.
Os principais pré-modernistas no Brasil foram:
Euclides da Cunha: Escreveu Os Sertões, abordando de forma jornalística a Guerra de Canudos; a obra, dividida em três partes (A Terra, O Homem e A Luta), procura retratar um dos maiores conflitos do Brasil. O sertão baiano e pernambucano onde se deram as lutas, era um ambiente praticamente desconhecido dos grandes centros, e as lutas marcaram a vida nacional. O termo favela, que tornou-se comum depois, designava um arbusto típico da caatinga, e dava nome a um morro em Canudos.
Graça Aranha: Escreveu Canaã, que retrata a imigração alemã para o Brasil. Nesse livro tinha o constante conflito entre dois imigrantes: Milkau e Lentz, que discutiam se o dinheiro era mais importante do que o amor.
Lima Barreto: Fez uma crítica da sociedade urbana da época, com Triste Fim de Policarpo Quaresma, Recordações do Escrivão Isaías Caminha; e O Homem Que Sabia Javanês.
Monteiro Lobato: com Urupês e Cidades Mortas, retrata o homem simples do campo numa