pré modernismo e modernismo
O final do século XIX e o início do século XX foram marcados pela ascensão do regime republicano e por diversas manifestações populares que se opunham ao sistema político, bem como combatiam as injustiças sociais, que foram deixadas de lado pelas oligarquias cafeeiras que controlavam a máquina eleitoral.
Nesse contexto marcado por modificações nas cidades e, ao mesmo tempo, abatidas por crises sociais que se estenderam também ao campo, resquícios de um processo de abolição tardios e mal executados nascem o Pré-Modernismo. Um período transitório na produção literária, no qual alguns autores, ainda não modernos, buscavam inovar e romper com o passado. Nesse momento efervescente de ideias, com estilos variados, destacam-se alguns autores que, embora com individualidades marcantes, mantêm alguns pontos em comum com relação às obras. Os Sertões e Canaã, publicados em 1902, marcam o início do período pré-modernista. Os cinco autores que se destacaram nesse período foram: Lima Barreto, Monteiro Lobato, Augusto dos Anjos, Euclides da Cunha e Graça Aranha
Guerra de Canudos
De novembro de 1896 a outubro de 1897, ocorreu no interior do sertão da Bahia, envolvidos de um lado os habitantes do Arraial de Canudos (jagunços, sertanejos pobres e miseráveis, fanáticos religiosos) liderados pelo beato Antônio Conselheiro. Do outro lado as tropas do governo da Bahia com apoio de militares enviados pelo governo federal.
O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.
Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período.
Nas três