Pre modernismo
O pré-modernismo não é uma escola literária, mas sim um período de transição entre as velhas tradições dos estilos literários (Romantismo, Realismo e Simbolismo, por exemplo) e o Modernismo propriamente dito. Nesse período, vemos resquícios das tradições, misturadas com inovações literárias.
Algumas características do pré-modernismo são:
Regionalismo e Denúncia da Realidade: o foco está no Brasil não oficial. Os problemas do homem do campo, dos subúrbios e de outros grupos marginalizados são abordados, analisados e criticados.
Novas formas de expressão: Nesse período, vemos resquícios das tradições, misturadas com inovações técnicas.
Sincretismo Literário: cada autor pré-modernista tem seu próprio estilo literário, sua forma de fazer arte.
Autores
Lima Barreto
Usando uma linguagem mais coloquial, Lima Barreto fala sobre os subúrbios do Rio de Janeiro, abordando temas como o preconceito racial e a vida dos suburbanos, sempre com tons de ironia. Ironiza também o ufanismo brasileiro em sua obra O Triste Fim de Policarpo Quaresma, em que o Brasil que o personagem principal tanto amava acaba o matando.
Tem ligações às escolas Realismo e Naturalismo.
Graça Aranha
Fala sobre a imigração ocorrida no começo do século XX no Brasil, principalmente. Analisa a situação de suas personagens, seus comportamentos e os lugares em que estão inseridos. Ao abordar esses assuntos, Graça Aranha capta muitos outros assuntos, como sociologia, filosofia, cultura, etc.
Principal Obra: Canaã
Ligações literárias: Modernismo
Euclides da Cunha
Apresenta influências do determinismo e do positivismo. Suas obras contém uma linguagem altamente rebuscada. Através dela, Euclides da Cunha denuncia e critica as injustiças sociais vividas pelo homem do campo em Os Sertões, além de fazer uma análise geográfica do local, antropológica do homem e sociológica na Guerra de Canudos.
Principal Obra: Os Sertões
Ligação literária: Modernismo, Naturalismo.
Monteiro Lobato
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