Transformação da sociedade
O presente trabalho remete a análise sobre as transformações pelas quais o conceito de família tem sofrido ao longo da história entre um “modelo” e o outro.
Enfocaremos as mudanças que no decorrer da história; destacando os novos “Arranjos Familiares” e a complexidade para tais variações.
Da família medieval à família moderna, percebem-se diferenças alarmantes. Na idade média a criança desde muito cedo escapa à sua própria família. Nesta época, portanto, a família não podia alimentar um sentimento de afetividade positiva entre pais e filhos. Não que não houvesse amor entre pais e filhos, MS antes, como destaca, Aires (1981) “a família era uma sociedade moral e social, mais do que sentimental”.
O século XV, por sua vez, experimenta uma transformação na realidade e nos sentimentos da família, embora ele tenha acontecido de forma lenta e profunda.
A partir da idade moderna se originam a família patriarcal, baseado em extenso grupo, todos vivendo sobre o mesmo teto; uma grande família que impunha sua lei e ordem nos domínios que era de sua propriedade.
A partir do século XVI assistimos a individualidade do membro dessa família, houve uma separação das famílias conjugais.
A família nuclear vem substituir esse modo de produção, dessa família extensa. A família nuclear foi ganhando importância nesse processo de mudança, reforçando a ideologia de igualdade entre as pessoas (direito para todos). Todavia percebe-se uma diversidade de arranjos domésticos e familiares; os sentimentos familiares existentes reforçam os seus laços.
A outra identidade trouxe uma ruptura na ordem sexual, que dava ao homem o poder dominante.
Já no século XIX, com a ampliação e variedade de oportunidades de trabalho e valorização intelectual, ocorreu uma progressiva libertação dos filhos da rígida tutela patriarcal.
A partir do século XX são conhecidas as grandes transformações no domínio das relações