Trajetória do serviço social
A “questão social” tem uma estreita relação com a expansão das grandes cidades, juntamente com o desenvolvimento industrial. Com isso, desencadeou o processo político nas classes operárias e sua luta em defesa de seus interesses.
O Estado passa a reconhecer a classe operária a partir do momento em que os conflitos antagônicos se tornam insustentáveis para os níveis de exploração a que é submetida, o aumento quantitativo do operariado, junto com o crescimento da solidariedade de classes, embora lento, alertam o Estado como uma possível ameaça a soberania burguesa.
O Estado Novo começa a implantar um conjunto de leis sociais, querendo estar mais presente na política da classe operária e no reconhecimento que suas reivindicações sejam ouvidas. Consequentemente a “questão social” fica no centro das contradições sociais.
Ao mesmo tempo em que estas leis trabalhistas são regulamentadas, ocultamente são implantadas mecanismos de subordinação que controlam o desenvolvimento independente da classe operária. No íntimo desses acontecimentos pode-se localizar o surgimento do serviço social.
Proveniente de grupos católicos, quando a Igreja junta em torno de si forças sociais de base cristã que vão participar do movimento católico leigo, ou seja, são membros da Igreja que não receberam o sacramento da ordem.
Portanto, o serviço social emergiu, em meados da década de 30, com a iniciativa de grupos sociais de maioria feminina subordinada a Igreja Católica, tendo sua origem