Trajetoria serviço social
O trabalho é um relato sobre o surgimento do serviço social no Brasil como profissão. Tem como base o texto: Trajetória do serviço social no Brasil (texto anexo ao trabalho) “uma análise sobre os principais acontecimentos do percurso do serviço social para se tornar profissão” de Raquel Raichelis.
2 Desenvolvimento
De acordo com o texto: Trajetória do serviço social no Brasil ‘Reconstrução histórica do serviço social e suas relações com as classes sociais’ - o serviço social foi criado como profissão a fim de cumprir determinadas tarefas na sociedade capitalista, e carrega em seu interior contradições que ficam em evidência na análise da trajetória histórica de prática com as classes sociais. O reconhecimento do serviço social como profissão se dá a partir do momento que a igreja católica se organiza e assume papel ativo na “questão social” que, segundo Iamamoto e Carvalho (1982) [...]não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. È a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção, mais além da caridade e da repressão.
Quando a Igreja reuniu em torno de si as forças sociais de base cristã que compôs o chamado movimento católico leigo, o serviço social passou a representar um dos elementos a ser utilizado na implementação do projeto politico-corporativo da Igreja.
Contudo o serviço social surge na década de 30 (Governo Vargas) por iniciativa de mulheres ligadas à Igreja católica que na maioria eram burguesas, a fim de ajudar o outro nos diferentes problemas relevantes do capitalismo. A primeira escola do serviço social surge em São Paulo em 1936, período conturbado, às vésperas da ditadura que implanta o Estado Novo quando a repressão ao movimento popular alcança níveis