Trajetoria do serviço social
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Trajetória do Serviço Social nos presídios | | | | | 12/04/2010 | Keila Terezinha Rodrigues de Oliveira | | | | | Por Maria Guiomar FurquimEm geral, a sociedade cobra do Estado à punição do indivíduo criminoso, mas não participa da ressocialização do mesmo. Esta tem uma visão enviesada do que é a prisão e os seus presos. Não conhece a realidade de cada um, o que passou na vida, as aflições e as dificuldades.Não há como se ressocializar um indivíduo que, privado da sua liberdade, não tem o mínimo necessário para ser visto como um Ser Humano que, como prevê a Constituição Federal, tem o direito a uma vida digna e igualitária, mesmo quando em desordem legal. Porém, essa inefetividade da LEP é um dos principais elementos ensejadores da criação e proliferação das facções criminosas organizadas dentro do sistema prisional.O Estado deve sim, promover meios eficazes para a efetiva participação social na execução penal, eliminando-se, assim, os preconceitos. Prender, trancar, encarcerar, isolar e assegurar para que o criminoso não fuja, não basta! É preciso recuperar o criminoso e conscientizá-lo dos danos causados a si e a outrem.A busca dessa nova referenciação, nesse momento, tem de partir do entendimento de que o Sistema Prisional tem sua gênese num modelo de sociedade embasado na exclusão, na disciplina, na estigmatização e na criminalização como modos de enfrentar as infrações às leis e regras sociais.A trajetória do Serviço Social, como área de intervenção orientada pela visão da garantia dos Direitos Humanos, busca promover os direitos dos apenados, por meio da recomposição dos vínculos com a sociedade, visando propiciar condições para a autodeterminação responsável dos mesmos. São profissionais capacitados para pesquisar, elaborar, executar políticas sociais, planos, programas e projetos assistenciais, terapêuticos, promocionais e educativos junto a uma realidade que constitui a vida prisionalTrabalhar na assistência social de uma unidade