TRABLHO

Introdução A educação brasileira, na atualidade, é alvo de constantes críticas por seu baixo padrão de qualidade e suas desigualdades na formação dos jovens de classes mais baixas. Apesar de ser um direito de todos, o ensino, que muitas vezes é utilizado como fator estratégico para a inserção socioprofissional, apresenta falhas que podemos associar a tantas outras no campo dos direitos sociais e políticos. Tendo em vista os problemas presentes no ensino regular, observamos o crescimento cada vez maior de intervenções educativas não-formais, realizadas em espaços paralelos a escola. Estas atividades, caracterizadas como um conjunto de praticas pedagógicas estruturadas e desenvolvidas nos meios não escolares, inserem-se no campo da educação não-formal, que tem como objetivo a participação social e a formação de cidadania com caráter emancipatório. Nossa sociedade vive na atualidade um momento de constantes mudanças, sociais, econômicas, culturais, tecnológicas. Nas metrópoles vivenciamos a cada ano um aumento populacional que ocorre, geralmente, nas regões de periferia, aumentando a exclusão social. Num mundo globalizado, interligado e conectado, é perceptível o fato de que uma parcela da população ainda não possui acesso à novas tecnologias, bem como outros conhecimentos de mundo, como cultura. Consequência de tudo isso, a demanda de mão-de-obra escolarizada e qualificada tornou-se uma das exigências desse novo século. Todas essas mudanças, unido as desigualdades sociais, acarretam em uma dificuldade de jovens entrarem para o mercado de trabalho.

A educação não formal Vivemos a era da informação, vivemos esta mudança também no campo educacional. A educação busca sempre caminhar junto com a evolução social por estar interligada à sociedade em que está inserida. Contudo, a globalização raz consequências como o aumento de desigualdade econômica e social, principalmente em países menos desenvolvidos, como o Brasil. A inclusão social