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Trabalho escravo no carvão é encontrado com mais frequência na cadeia de produção do ferro gusa e do aço, envolvendo regiões como a Amazônia (com destaque para o Pará, Maranhão e Tocantins), mas também o Cerrado e o Pantanal. A produção para consumo doméstico envolvendo escravos é menos frequente – um exemplo é o de uma empresa de carvão para churrasco flagrada com escravos no Mato Grosso do Sul, em 2007, que fornecia a produção para supermercados em Brasília. Igor Ojeda e Stefano Wrobleski acompanharam a operação. A reportagem é da Repórter Brasil:
As mãos, negras de pele e de carvão, de um dos trabalhadores resgatados no interior paulista que não usava equipamento de proteção (Fotos: Stefano Wrobleski/Repórter Brasil)
As mãos, negras de pele e de carvão, de um dos trabalhadores resgatados no interior paulista que não usava equipamento de proteção (Fotos: Stefano Wrobleski/Repórter Brasil)
O morador de São Paulo e de outros municípios do estado que costumam fazer churrasco em casa ou ir às tradicionais churrascarias em sistema de rodízio pode, sem saber, estar contribuindo para a exploração de trabalho escravo e infantil que acontece a apenas cem quilômetros da capital. Uma megaoperação de fiscalização realizada nos dias 21 e 22 de janeiro nos municípios paulistas de Piracaia, Joanópolis e Pedra Bela encontrou 34 pessoas trabalhando em condições análogas à escravidão em carvoarias locais. Além