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Privacidade: as empresas estão preparadas?
Terça-feira, 01 de outubro de 2002 - 20h09
SÃO PAULO - Quando se pensa em privacidade nas empresas, surgem muito mais perguntas do que respostas. Essa foi uma das principais conclusões do debate "Privacidade nas grandes empresas - cenário de alto risco", realizado nesta terça-feira pela INFO e pela PricewaterhouseCoopers.
O debate reuniu cinco profissionais que estão ligadíssimos ao assunto e que tem experiências bastante distintas em suas empresas relação à questão da privacidade. Participaram da discussão Sérgio Cloves, Information Security Officer da Visanet, German Quiroga, CIO da Americanas.com, Agostinho Gouveia, diretor de TI, planejamento e segurança do banco Real/ABN Amro, Antonio Rosa Neto, um dos fundadores da AMI (Associação de Mídia Interativa), e Richard Blanchet, advogado do escritório Castro & Campos Associados, especializado em legislação sobre monitoramento de e-mails e navegação na internet.
No início do evento, foram apresentados os resultados da primeira e mais completa pesquisa sobre privacidade nas empresas brasileiras, realizada pela INFO e pela PwC. Ela mostrou que as empresas que já monitoram a navegação de seus funcionários na web são a maioria: 51,4%, contra 23,4% que estão a meio caminho disso, desenvolvendo normas, e os 25,2% que declararam não monitorar os hábitos de internet de seus empregados. Sexo, rádios online e chat são os assuntos mais barrados pelos firewalls. Com relação aos e-mails, no entanto, apenas 30,9% ficam de olho nas mensagens, contra 41,1% que não monitoram e 28% que ainda desenvolvem normas para realizar a tarefa. Confira a íntegra da pesquisa na edição de outubro da INFO, que chega às bancas nesta quinta-feira, dia 3.
Cada um dos participantes do debate relatou um pouco da experiência de suas empresas no assunto. A Visanet, por exemplo, abriu em março último um departamento para a gestão da segurança, onde um dos pontos fortes será a monitoração de e-mails para