TRABALHO TAILSON

O aumento da criminalidade e da violência é um dos assuntos mais preocupantes e assustadores nos dias atuais que vem se alastrando intensamente dentro da nossa sociedade.
Liga-se a televisão e vê-se um assalto. Troca-se de canal e vê-se um assalto seguido de um sequestro. No próximo, o jornalista do telejornal apresenta um assalto seguido de um sequestro e, sucessivamente, um homicídio, pra completar a – comum – tragédia que vemos (e talvez até presenciamos) no nosso dia a dia.
Todos esses acontecimentos torpes e depravados faz-nos chegar a acreditar em que estamos vivendo diariamente em um ambiente de guerra, lutando desde o momento em que saímos das nossas casas de manhã, até a hora em que retornamos já no fim da noite, correndo perigo a cada semáforo, cada transporte público, cada rua ou esquina em que cruzamos.
E como deixar nossos filhos pegarem um ônibus ao sair da escola sem pesar a consciência de que estão realmente seguros? Como deitar a cabeça no travesseiro tranquilamente esperando nossos maridos chegarem do trabalho quando já se passou das dez horas da noite? Simples situações do cotidiano passaram a se tornar, no decorrer do tempo, motivos dignos de nos tirar o sono.
Assim o povo começa a exigir das autoridades e do Estado melhores condições de segurança e providências eficientes que resolvam, ou ao menos diminuam, a criminalidade e, caso esta não seja evitada, que o infrator seja punido com justiça. Enquanto isso, os casos de roubo sobem 26,5 % e os de latrocínio, 4,9%, na cidade de São Paulo, entre os anos 2013 e 2014.
A sociedade brasileira clama por justiça enquanto o Estado mostra-se falho diante do sistema penitenciário, deixando de cumprir suas metas: minimizar a criminalidade e ressocializar o infrator. Surge, então, uma acumulada concentração nas penitenciárias por todo o país, as quais atingem um objetivo totalmente antagônico à sua finalidade, passando a criar criminosos, ao invés de reintegrá-los à sociedade a qual pertencem.
Sendo