Trabalho sobre o livro Pedagogia da autonomia, de Paulo Freire
1- Em cada um dos três capítulos, escolha dois saberes abordados pelo autor e faça um comentário crítico.
Cap. 1 – Não há docência sem discência
Comentário sobre o tópico 1.5 - Ensinar exige estética e ética
O belo e bom, são aspirações inatas do ser humano, trazem em si, a motivação da busca em se alcançar, e se regozijar perante a meta alcançada. Como escreve Paulo Freire, “Se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando”. Não podemos nos contentar como educação que vise apenas a trabalhar o lado racional do ser, que tem sim a sua importância mas não deve ser hipervalorizada em detrimento das outras dimensões humanas. Que tipo de mundo produzirá uma humanidade treinada em adquirir conhecimentos e competir, para usar apenas em benefício próprio, para se destacar ou “levar a melhor” dentro da nova “Selva” intitulada “mercado”. Seria tudo isso mais importante que a dimensão social do ser, que nos leva a considerar que não é possível ficar bem sozinho, se o mundo a minha volta não estiver bem, serei afetado pelos reflexos dos problemas mal resolvidos à minha volta; Seria tudo isto mais importante que a dimensão emocional do ser, que em condições saudáveis se sente bem quando busca a ética, a beleza, a paz, o respeito.
Como diz Paulo Freire, “Educar é substantivamente formar” e eu acrescentaria, na integralidade do ser.
Comentário sobre o tópico 1.6 - Ensinar exige a corporeificação das palavras pelo exemplo
Neste tópico o autor nos leva a refletir sobre a importância de um “pensar certo” amparado pelo “fazer certo”. Palavras que não encontram ressonância nas atitudes, “pouco ou quase nada valem”. Não há lugar para o velho chavão “Faça o que eu mando e não o que eu faço”.
Ele defende a autenticidade na prática aprender-ensinar, que deve ter uma característica “testemunhal”. Citando um trecho importante do texto, “O clima de quem pensa certo é o de quem