Ensaio sobre a Obra Pedagogia da Autonomia
Pedagogia da Autonomia foi à última obra escrita por Paulo Freire. Nela o autor traz a problemática em torno da prática educativa: como professores progressistas e não progressistas devem agir para intervir na prática docente. A pedagogia de Paulo Freire é totalmente fundada na ética, no respeito à dignidade do ser e a própria autonomia do ser educando. Sendo assim, este texto tem por objetivo analisar esta importante obra de Freire que se tornou referência para educação dentro e fora do país.
Um pouco sobre Paulo Freire
Paulo Freire nasceu em 19 de Setembro de 1921, em Recife, Pernambuco. Sua principal missão fora a libertação dos oprimidos e via na educação essa possibilidade. No auge de sua carreira foi exilado, pois o governo implanto naquela época era o da ditadura militar. Escreveu inúmeras obras reconhecidas internacionalmente, principalmente no Chile e Estados Unidos, dentre elas estão: Pedagogia do Oprimido, Pedagogia da Esperança, Professora sim, Tia não e Pedagogia da Autonomia sua última obra, porém uma das mais ricas em saberes necessários à prática docente.
Pedagogia da Autonomia
A obra Pedagogia da autonomia foi lançada em 1997, ano em que Paulo Freire morre, apesar disso esta obra e as demais deixaram importantíssimo legado para educação.
O livro Pedagogia da Autonomia é dividido em três capítulos onde Freire discorre sobre os saberes necessários à prática educativa. Em seu primeiro capítulo, intitulado Não há docência sem Discência, ele nos traz a relação entre professor e aluno, enfatizando que o professor não pode ser mero transferidor de conteúdos e nem o aluno apenas objeto no seu processo de formação “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. (FREIRE, 1996, p. 23), não há docência sem discência, o processo de aquisição do conhecimento se dá, por isso mesmo, entre professor-aluno e aluno-professor. Segundo Freire, o papel essencial do professor é desenvolver no ser educando sua