trabalho sobre familia tradicional
Nele, o pater seria o chefe (ou, autoridade maior) do grupo familiar. Logo, não se restringe apenas ao núcleo familiar pai, mãe e filhos, mas faz referência a todos os que giram em torno do núcleo centralizador dos vários tipos de relação: o patriarca. Dessa forma, o patriarca constitui-se em um núcleo econômico e um núcleo de poder.
Na família tradicional, como se vê, o provedor das necessidades da família é o patriarca. Se por ventura a mulher trabalha, o seu ganho não entra no orçamento doméstico e serve somente para suprir suas necessidades femininas (é claro que, no Brasil colonial, as mulheres não costumavam trabalhar e em tudo dependiam dos seus maridos).
Outra característica da família patriarcal que está desaparecendo é o número de filhos: já não se vêem famílias com 10, 12 filhos como era comum; hoje em dia, a maioria dos casais não passa do segundo filho.
É claro que este é um modelo que não serve mais para os dias atuais - tanto é verdade que o nosso Código Civil estabeleceu que cabe a ambos os cônjuges a assistência à família formada pelo casamento. Mas ainda é o modelo predominante em nossa sociedade e temos que admitir que ele tinha coisas muito boas, como a religiosidade (o que unia os membros da família, principalmente nas missas de domingo), o respeito à uma hierarquia familiar necessária em tempos de muitos filhos e muitos parentes dividindo o