Trabalho seminário forense
Os movimentos de profissionalização da enfermagem no mundo têm início em 1833, na Espanha, com a publicação da obra “El arte de Enferméria(...)”, por José Bueno y Gonzales – prior do Hospital da Santa Misericórdia, na cidade de Porto de Santa Maria. Pode-se observar que nessa época os noviços da ordem de São João de Deus, já exerciam atividades de enfermagem sistematizadas. A obra elaborada por Gonzales ressalta técnicas, métodos, recursos e princípios aplicados pela enfermagem na época em questão. Gonzales defendia que a enfermagem deve se constituir em uma ciência particular, norteada por princípios; fator observado tanto na antiguidade como no ambiente moderno.
As grandes guerras expansionistas, promovidas pelos países europeus e as duas grandes guerras mundiais do século XX também foram marcantes nos movimentos da enfermagem. Foram a partir dessas lutas que os governos foram obrigados a arregimentar enfermeiros para servir nas frentes de combate. Tal procedimento foi necessário, pois percebia-se que a maioria dos soldados morriam de doenças infecciosas, ocasionadas pelos ferimentos ocorridos na guerra, do que no próprio campo de batalha.
Além das grandes guerras mencionadas, a profissionalização da enfermagem também progredia devido ao fato dos enfermeiros terem organizado associações, em nível local ao nacional, principalmente no final do século XIX e início do século XX. O principal objetivo de criar associações, era unir vozes em prol dos interesses maiores da profissão, o que os levou ao reconhecimento e a valorização da enfermagem no mundo. Essa união dos profissionais, possibilitou em 1899 a fundação da primeira organização internacional de profissionais da saúde: O Conselho Internacional de Enfermeiras. Fundado primeiramente em Londres, porém com sede em Genébra, na Suíça atualmente.
Historicamente, o ato de cuidar considerado atributo feminino, teve início com a difusão do