Trabalho Psicogenese da Lingua Escrita e Sondagem

Capítulo 1: Psicogênese da Língua Escrita

Em a Psicogênese da língua escrita, Emília Ferreiro e Ana Teberosky, têm como objetivo explicar os processos e as formas que levam as crianças a competência de ler e escrever, e de interpretar o processo do ponto de vista do sujeito que aprende. O trabalho de pesquisa que durou dois anos, teve como embasamento crianças com idade entre quatro e seis anos. As autoras analisam métodos tradicionais de ensino da leitura e partem da perspectiva pedagógica de que os problemas da aprendizagem da leitura e da escrita é uma questão de métodos. A preocupação dos educadores é de buscar o melhor e mais eficaz, levantando assim, a polêmica sobre os mais utilizados. Método sintético: esse parte de elementos menores que a palavra, esse método insiste na correspondência entre o oral e o escrito, entre o som e a grafia, outra característica é estabelecer a correspondência a partir dos elementos mínimos, em um processo que consiste em ir das partes ao todo. Método analítico: esse parte da palavra ou de unidades maiores. Método fonético: influenciado pela lingüística, propõe que se parta do oral, o processo consiste em iniciar pelo fonema, associando-o a sua representação gráfica. Portanto, para as autoras esses métodos se apóiam em concepções diferentes do funcionamento psicológico do sujeito em diferentes teorias de aprendizagem, e o problema tampouco se resolve com a proposta de métodos “mistos” e afirmam que, tais métodos descuidam de aspectos fundamentais como: a competência lingüística da criança, e suas capacidades cognoscitivas. Partem da teoria de Piaget, para compreender os processos de aquisição da leitura e da escrita, acreditam que uma criança que nunca tenha freqüentado a escola já pode ter se familiarizado com a escrita que faz parte do seu cotidiano, portanto, não há um ponto de partida comum para todas as crianças em processo de construção da língua escrita, logo se pode afirmar que o ponto de partida de toda a