Trabalho Miguel
De
Phillips
Aluna: Valéria Amaro
Curso: Ciências Econômicas
PROF: Miguel Bruno
Data: 25/11/2014
A curva de Philips
Dados Inflação versus desemprego nos Estados Unidos, 1900-1960
Foi formulada a partir de um estudo realizado na Inglaterra no século XIX no que se encontrou uma correlação negativa entre o aumento dos salários e a taxa de desemprego.
Se subiam os salários diminuía o desemprego e se baixavam os salários aumentava o desemprego.
Dada a forte relação entre salários e preços, esta curva se costuma utilizar representando a relação entre inflação e desemprego.
A explicação está baseada em que na medida em que aumenta a demanda agregada, a tensão sobre os preços é maior e começam a subir, enquanto que o desemprego diminui.
Ao curto prazo, quando aumentam os preços baixam os salários reais (os salários nominais costumam subir em menor medida que os preços). Esta baixada dos salários reais abarata o custo da mão de obra e as empresas demandam mais trabalho.
Esta curva parece estabelecer uma alternativa às autoridades econômicas do país: escolher entre uma inflação baixa com elevado desemprego ou uma inflação mais alta com menor desemprego.
Portanto, ao combater a inflação (esfriando a economia) o desemprego aumenta, enquanto se queremos lutar contra o desemprego relançando a economia teremos que aceitar um crescimento da inflação.
A relação que descreve a curva de Philips perde validez ao longo prazo.
Ao longo prazo os salários nominais terminam por recolher todo o aumento de preços, pelo que a caída inicial dos salários reais desaparece e as empresas se desfazem dos trabalhadores que inicialmente tinham contratado.
Não se dá, portanto, uma relação inversa entre inflação e emprego.
Suponhamos que o governo toma medidas para empurrar a demanda e combater o desemprego. Isto provoca um movimento ao longo prazo da curva de Philips.
Lentamente os salários vão recolhendo toda a subida de preços, o que fará com que as empresas vão-se desprendendo da mão