Trabalho liberdade negativa e liberdade positiva
O autor expressa em relação à liberdade positiva, o desejo do ser humano em não ser dirigido, sendo seu próprio mestre, porém, quando se vê dentro de sua lógica de não se submeter à outros por suas propriedades racionais, ainda se vê escravo da natureza, da espiritualidade e da moralidade contrastando com o seu “eu” ainda inferior, de natureza baixa e que ainda busca prazeres imediatos, nos levando a uma reflexão de que, um indivíduo concebido nos termos citados acima, dividido contra si mesmo, com uma natureza dividida em duas demonstra uma liberdade derivada daquilo que constitui o “eu” idealizado que pode escolher o que é o melhor para a maioria, mesmo que seja coagindo, manipulando e sob o pretexto de liberdade.
Em relação à liberdade negativa, o autor expressa em relação à liberdade negativa que o fato de uma pessoa ter dificuldades para ter acesso desde itens básicos como comprar um pão até algo mais dispendioso como uma viagem, não significa que ela não seja capaz de conseguir e nem que isso seja falta de liberdade política e sim uma crença de vitimização, exceto em casos onde exista a limitação física ou mental. A liberdade é maior à medida que menos interferência sofre dos outros e essa liberdade deve ser limitada pela lei, porém, questiona-se o real sentido dessa liberdade diante da realidade daqueles que não tem condições para usá-la.
É defendida uma contestação em favor da liberdade e da igualdade entre os seres humanos. Mas se o conceito de liberdade que se vive hoje é exercido em cima de diferenças e injustiças que tiram a liberdade de uns para que outros a vivam, essa prática torna-se uma liberdade imoral .
Os questionamentos humanos em relação à liberdade individual conectada com democracia leva o homem a externar o desejo de ser governado por si próprio ou participar do processo que controla sua vida,