Trabalho ii
Outros sintomas passíveis de estarem presentes são perda de apetite, mudanças no padrão de sono, redução da capacidade de concentração, fatigabilidade, ideação ou planejamento suicida bem como idéias de culpa e inutilidade.
Apesar de serem reconhecidos e sujeitos a classificações desde à Antiguidade, os Transtornos Depressivos ainda não possuem etiologia claramente estabelecida. Teorias mais aceitas relacionam-nos à fatores biológicos, hereditários e ambientais. (TENG e DEMETRIOS, 2006). A divisão, entretanto, vem a ser arbitrária já que na prática esses fatores mesclam-se continuamente. (KAPLAN e SADOCK, 1997)
O Transtorno Depressivo Maior, um dos desdobramentos do Transtorno depressivo, envolve alterações do humor vivenciadas como uma situação de tristeza, irritabilidade, melancolia, desespero, perda de interesse ou de prazer. Possui como mais expressivo risco a possibilidade de suicídio, requerendo nesse caso tratamento imediato ou mesmo hospitalização. (KAY e TASMAN, 2002)
Constituem fatores de risco para suicídio: história familiar para transtorno depressivo, histórico de tentativas de suicídio, período puerperal, doença clínica comorbida, ausência de suporte social, eventos de vida estressantes ou negativos, abuso ativo de álcool ou outras substâncias.
Em caso de transtornos depressivos a avaliação de risco de suicídio deve sempre ser realizada com a busca por presença ou não de ideações suicidas em relação ao episódio atual, bem como tentativas de suicídio anteriores. Nos casos onde existe a ideação a ocorrência de eventos estressores significativos para o paciente pode vir a precipitar algum episódio. O uso de drogas também pode vir a aumentar o risco