TRABALHO IEDA
Durante a era Vargas (1930-1945), o Brasil pode observar a ampliação dos postos de trabalho formal e a redução do desemprego, bem como uma reestruturação do mercado de trabalho. Durante a década de 1940, o governo ditatorial de Vargas deu inicio a um processo de industrialização impulsionado pela expansão das indústrias de siderurgia, petrolífera, química, farmacêutica e automobilística. Entre 1940 e 1980 o emprego com registro aumentou em 6,2% comprovando o crescimento dos empregos formais.
O papel da mulher no mercado de trabalho começa a se acentuar a partir da década de 1970. Antes a mulher era vista como um elemento produtivo, porém, em esfera domiciliar e um pouco mais atenuante no trabalho rural. Foi após a década de 1970 que foi se intensificando o papel produtivo da mulher. Em áreas de maior modernização, como é o caso de São Paulo, as mulheres representavam cerca de 30% da força de trabalho. Na indústria têxtil, observava-se mais de 50%, ou seja, era superior aos trabalhadores masculinos.
Neste mesmo período, pode-se observar a participação ativa da mulher em diferentes esferas sociais. Este fato foi conquista dos movimentos feministas e da luta pelos direitos da mulher, bem como sua autonomia.
Porém, do meio para o final da década de 1980, o Brasil passa a adquirir características esdrúxulas de seu mercado de trabalho passa a apresentar formas distintas do padrão até então estabelecido após a década de 1930. Com as mudanças ocorridas na esfera trabalhista e na economia brasileira, a perspectiva de crescimento do emprego formal tem uma queda e o mercado de trabalho no Brasil se reformula.
A economia brasileira apresenta aspectos de inflação alta e recessão econômica. Isso desencadeou um arroxo nas finanças domésticas o que impulsionou a um rearranjo na estrutura familiar, onde o homem não