Trabalho ideologia

A Cultura

O processo de humanização foi iniciado quando começaram a participar do convívio humano e foram introduzidas no mundo dos símbolos pela aprendizagem da linguagem. Temos diferenças entre o homem e o animal com ações, reflexos e instintos. A ação instintiva é regida por leis biológicas, idênticas na espécie e invariáveis de indivíduo para indivíduo. As modificações determinadas pela evolução das espécies e as decorrentes de mutações genéticas, mesmo quando há tais modificações determinadas pelas espécies e as decorrentes de mutações genéticas, mesmo assim as modificações continuam valendo para todos os indivíduos da espécie e não permitem inovações, passando a ser hereditariamente.
Paul Guillaume a ação instintiva explica que um ato não precisa surgir desde o início da vida, pois muitas vezes aparece apenas mais tarde, no decorrer do desenvolvimento. Na verdade os instintos são cegos, uma atividade que ignora a finalidade da própria ação. Um ato humano voluntário, em contra partida, é consciente da finalidade, isto é, o ato existe antes como pensamento, como uma possibilidade, e a execução é o resultado da escolha dos meios necessários para atingir os fins propostos. Quando há interferências no processo, os planos também são modificados para se adequarem a nova situação.
A inteligência concreta atinge níveis da escala zoológica, como os mamíferos, as ações deixam de ser exclusivamente resultado de reflexos e instintos e apresentam uma plasticidade maior, características dos atos inteligentes. A inteligência distingue-se do instinto por sua flexibilidade, trata-se de inteligência concreta, porque depende da experiência vivida aqui “aqui e agora”. Animais organizam “sociedades” mais complexas e até aprendem formas de sobrevivência e as ensinam as suas crias, não há nada que se compare ás transformações realizadas pelo homem enquanto criador de cultura.
Através da linguagem o homem se torna um ser que fala. A palavra se encontra no limiar do universo