Ideologia do trabalho
Curso – Administração, 1º período, noturno
Disciplina – Sociologia.
Docente – Profº. Rodrigo Furtado.
Discente – anônimo.
Data:
Bibliografia: Carmo, Paulo. S. A Ideologia do Trabalho. 2° ed, São Paulo: Moderna, 2005.
6. O tempo como mercadoria Taylor, com a preocupação pelo tempo/ movimento, e Ford, com a linha de montagem, foram os dois grandes inovadores do século vinte. Ultrapassando os muros das fábricas, o desafio era como adaptar ao rítimo produtivo. A rigidez desses métodos foi sendo substituída por modelos de produção flexíveis para adaptar-se ao mercado globalizado. Percorrendo o desenrolar de história, consta-se que na sociedade pré-industrial não havia distinção nítida entre lar e trabalho. A vida familiar confundia-se com o espaço comunitário da atividade produtiva. Estudiosos apontam a era industrial como responsável pela perda progressiva da capacidade de o homem narrar histórias e contar sua façanhas e realizações. O surgimento, nos Estados Unidos de uma nova concepção produtivista, é marcada pelo pioneirismo dos estudos efetuados por Taylor, cujo as corrente pensamento passou passou a ser designada “ Taylorismo”. Com Taylor, pela primeira vez na história, o trabalho merece uma atenção sistemática em seus mínimos detalhes, anteriormente negligenciados. O Taylorismo visa a racionalização da produção, a fim de possibilitar o aumento de produtividade no trabalho, evitando o desperdício de tempo. Taylor acreditava que o processo de produção de qualquer fábrica a se tornar cada vez mais complexo, não poderia ser deixado a cargo dos próprios trabalhadores, visto com resistentes à mudança e apegos a tradição. Segundo ele, sem um método adjetivo de ação, o trabalhador fica a deriva, desperdiçando tempo e energia. Taylor também acreditava que no aumento da produtividade do trabalho iria beneficiar financeiramente não só o patrão, com também o trabalhador. A linha