A Ideologia Do Trabalho

A IDEOLOGIA DO TRABALHO – Paulo Sérgio do Carmo

1. A ocupação de corpo e alma
- Em 1968 trabalhadores começam um movimento contra a exploração e alienação do trabalho
- Há uma supervalorização do trabalho e se condenava a ideia de redução da jornada de trabalho alegando-se que o país precisava crescer
- A instabilidade de emprego era um drama que afetava a todos pois, estar desempregado significava estar excluso da sociedade e constituía um sentimento de derrota
- Trabalho é toda atividade realizada pelo homem civilizado que transforma a natureza pela inteligência
- Ideologia é uma representação imaginária do real, de que os homens se servem para agir, ou um conjunto de ideias impostas para o exercício da dominação, e também uma falsa consciência
2. Alguém ter que trabalhar
- Na Grécia antiga, o trabalho era uma atividade menor, apenas para suprir as carências físicas, sobressaia a atividade agrícola praticada principalmente por escravos que eram encarregados das atividades humildes e pesadas
- Aristóteles considerava a escravidão fundamental pois eles cuidavam das tarefas servis e era impossível a vida sem o necessário para sobrevivência
- Platão reconhece que a divisão de trabalho traz maiores benefícios a sociedade uma vez que cada um deve estar no lugar que expresse melhor suas habilidades justificando assim o papel do escravo de realizar tarefas necessárias a manutenção da cidade, deixando ao cidadão a parte política
3. Mãos vadias, coração louco
- Na idade média a economia era predominantemente agrícola, o trabalho servil realizado em pequenas comunidades e a condição de liberdade e poder era definida pela posse de terra, o trabalho era necessário para garantir a sobrevivência da família
- Para os religiosos o trabalho era visto como uma maneira de disciplinar e manter as pessoas ocupadas não como uma obrigação comum a todos
- Nas sociedades aristocráticas o trabalho era considerado como indigno para o homem de qualidade
- Para o protestantismo o